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terça-feira, novembro 04, 2008

Fusão Itaú e Unibanco cria gigante brasileiro

Com ativos de R$ 575 bilhões, surge o principal grupo financeiro privado do Hemisfério Sul e um dos 10 maiores do mundo, com a promessa de que nada muda para funcionários e clientes

RIO E SÃO PAULO - Segundo e quarto maiores bancos do País, Itaú e Unibanco anunciaram a fusão de suas operações, criando o principal grupo financeiro privado do Hemisfério Sul e uma das 10 maiores instituições financeiras do mundo. Por enquanto, nada muda para os 14,5 milhões de correntistas e os 100 mil funcionários. Cada um dos bancos vai continuar operando suas agências separadamente e os clientes manterão cheques, cartões e demais produtos e serviços. A recém-criada Itaú Unibanco Holding supera o Banco do Brasil e o Bradesco, até então os maiores bancos público e privado do País. Nasce com ativos de R$ 575 bilhões e 4.800 agências e postos.

De acordo com a consultoria Economática, a fusão resulta na quarta empresa mais valiosa da América Latina, atrás de Petrobras, Vale e da mexicana América Móvil. Em 31 de outubro, o valor de mercado de Itaú e Unibanco, juntos, era de US$ 41,323 bilhões. Na Bolsa de São Paulo, as ações do Itaú e do Unibanco subiram ontem 16,36% e 8,95%, respectivamente. A relação de troca de ações prevista na fusão é de 1,7391 unit do Unibanco para cada papel da nova instituição.

O meganegócio foi comunicado quinta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em El Salvador. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que acabara de ser notificado, ligou para dar a notícia. Domingo à noite, na Base Aérea de São Paulo, Lula recebeu carta com as razões das mãos do controlador do Itaú, Roberto Egydio Setubal, e do dono do Unibanco, Pedro Moreira Salles.

A fusão foi negociada por um ano e três meses — desde que a crise deu os primeiros sinais nos EUA. Mas foi mantida em absoluto sigilo porque vinha sendo tratada diretamente por Setubal e Moreira Salles, que se reuniram, a dois, mais de 20 vezes nesse período. Setubal ficará com a presidência-executiva do novo grupo e Moreira Salles, com a presidência do Conselho de Administração. Em comunicado, os bancos destacam que, juntos, terão capacidade de reforçar sensivelmente a oferta de crédito no mercado e revelam a intenção de aumentar a presença no cenário externo.

O QUE MUDA E O QUE NÃO MUDA

CLIENTES
Segundo os bancos, nada muda. Correntistas vão continuar utilizando normalmente os serviços de atendimento, cheques, cartões e outros produtos.

CAIXAS ELETRÔNICOS
Inicialmente, os caixas eletrônicos serão compartilhados, ou seja, disponíveis para todos os clientes do Itaú e do Unibanco.

TARIFAS
De acordo com órgãos de defesa do consumidor, pacotes de tarifas, serviços, empréstimos, financiamentos, juros acertados e investimentos devem ser mantidos, conforme previsto nos contratos.

CARTÕES DE CRÉDITO
As operações passam a contemplar as empresas Itaucard, Unicard, Hipercard e Redecard.

ACIONISTAS
Acionistas do Unibanco migrarão para a nova companhia, que se chamará Itaú Unibanco Holding Financeira. O controle será compartilhado entre a Itaú S.A. e a Unibanco Holdings.

FUNCIONÁRIOS
Com a fusão, serão agora 99.304 funcionários. De acordo com os controladores, não haverá um programa de demissões.

EMPREGO
Sindicatos querem garantias da manutenção do emprego dos bancários. A categoria vai pedir audiência à área econômica do governo e ao Congresso Nacional.

AGÊNCIAS
Nenhuma das 4.800 agências (soma dos dois bancos) será fechada.

CONTROLE
O presidente do Conselho de Administração do novo banco será Pedro Moreira Salles (Unibanco) e o presidente- executivo, Roberto Egydio Setubal (Itaú).

PREVIDÊNCIA
No mercado de seguros, o novo grupo nasce com participação de 17% e de 24% em previdência.

PATRIMÔNIO
O banco resultante da fusão terá R$ 575 bilhões em ativos e patrimônio líquido de cerca de R$ 51,7 bilhões.

Quadro de Informações

quarta-feira, outubro 29, 2008

Windows 7: Microsoft mostra o sistema funcionando (video)



No vídeo acima, Julie Larson Green, vice-presidente corporativa de Windows da Microsoft, faz a primeira demonstração do Windows 7 no PDC, na tarde desta terça, em Los Angeles.
Esperamos que melhore ainda mais, e que os recursos gráficos não excedam o limite da tecnologia que ja nos adaptamos no recém lançado Windows Vista. Caso isso aconteça, teremos que re-equipar nossas PC´s, e gastar mais dinheiro para rodar essa nova versão.

sexta-feira, outubro 24, 2008

'Barack Obina' se destaca na internet

Sexta-feira é dia de descontração, ainda mais vendo meu mengão tendo uma vitória espetacular de 5 x 0. Achei essa homenagem ao nosso obina e resolvi postar aqui também. O texto original está no site do Globo Esporte.

Atacante e xodó do Flamengo vira candidato à presidência dos EUA


Montagem/INTERNET

Obina ficará para sempre nos corações dos torcedores rubro-negros. Ainda mais depois da brilhante atuação na vitória sobre o Coritiba. Agora, ele se transformou no candidato democrata Barack Obama em uma montagem feita por um torcedor na internet. Dessa forma, o xodó 'entra na disputa' com John McCain, do partido republicano, para assumir o posto de George W. Bush no ano que vem na presidência dos EUA.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Entenda a Crise Financeira

Caros Visitantes,
Pode ser que para muitos, a crise financeira que estamos vivendo nesse período de Set/Out de 2008 seja um bicho de 7 cabeças. Na verdade é sim, rs. Mas toda história tem um começo, e vou explicar como isso tudo aconteceu. Seguem os fatos:

A Bolha do crédito

crise imobiliária

Um período de forte disponibilidade de recursos (liquidez) no mercado internacional gerou um esgotamento de clientes no segmento de financiamento imobiliário e hipotecas nos Estados Unidos. Com recursos sobrando e poucos consumidores com bom histórico de pagamento disponíveis, os bancos passaram a emprestar dinheiro nestas modalidades a pessoas que tinham menos garantias.

Os primeiros problemas

crise imobiliária - Os primeiros problemas

Os problemas para as instituições financeiras começaram no início de 2007, quando foram divulgadas as primeiras perdas com este tipo de negócio, frente às dificuldades para recuperar os empréstimos concedidos. Em março daquele ano, a associação de bancos hipotecários dos EUA apontou que a inadimplência no setor alcançou seu ponto mais alto em sete anos. Outro dado divulgado mostrou que os preços de imóveis no país registravam sua primeira queda anual desde 1996.

Além dos problemas nas instituições financeiras, a crise chegou às bolsas de valores já que estes mesmos bancos vendiam papéis atrelados aos ganhos com os empréstimos imobiliários. Com medo de perdas, houve uma corrida para resgatar o dinheiro aplicado nestes fundos e, conseqüentemente, uma preocupação se os bancos teriam condição de honrar os compromissos com os investidores em fuga.

Outro setor afetado pela crise foi o do ramo de seguros. Além das apólices imobiliárias, as seguradoras também protegiam os contratos de alto risco dos bancos de investimento no subprime, que perderam o valor e estão no foco da crise financeira.

Sucessão de quebras

bancos quebram

Os primeiros reflexos nos bancos do agravamento da inadimplência no subprime começaram a ser vistos em abril de 2007, quando a New Century Financial, a maior empresa independente de crédito imobiliário subprime dos EUA, entrou com pedido de proteção contra falência e demitiu metade de seus funcionários. Em meados de março, a companhia já tinha parado de conceder financiamentos, abalada pelo aumento da inadimplência.

O repasse das dívidas da New Century para outras instituições financeiras começou a gerar um efeito cascata no setor. Ainda no mês de abril, o Citigroup anunciou perdas de US$ 5 bilhões no primeiro trimestre de 2007 e, em julho, o Bear Stearns decretou a falência de dois de seus fundos de investimento.

Em agosto, o banco francês PNB Paribas disse a seus investidores que eles não conseguiriam resgatar seus investimentos, devido à "completa evaporação da liquidez" do mercado, em um sinal claro de que os bancos estavam recusando-se a emprestar dinheiro uns aos outros. No mesmo mês, o American Home Mortgage, décimo maior banco hipotecário dos Estados Unidos, também declara moratória.

O banco britânico Northern Rock pediu e recebeu ajuda financeira emergencial do banco central. No dia seguinte, os correntistas retiraram cerca de US$ 2 bilhões, em uma das maiores fugas de capital da Grã-Bretanha.


EUA lançam pacote de US$ 700 bilhões

EUA lançam pacote de US$ 700 bilhões

Diante do aumento das perdas e a quebra de mais bancos, o governo americano resolveu elaborar, em setembro de 2008, um plano de ajuda às instituições financeiras. O pacote, delineado pelo Tesouro americano, foi destinado inicialmente para a compra de títulos podres ligados ao subprime, como forma de recuperar o seu valor e estabilizar os mercados.

No dia 28 de setembro, os líderes do Congresso dos EUA e da Casa Branca fecharam o acordo para a votação do plano, inicialmente na Câmara de Representantes (Deputados) e, dois dias depois, no Senado.

No dia seguinte, a câmara baixa do Congresso americano rejeitou o pacote, com extrema desaprovação entre os membros do partido Republicano - mesmo do presidente George W. Bush. Na esteira da rejeição, a Bolsa de Nova York caiu 6,98% e sofreu a, até então, maior queda em pontos de sua história.

Em meio a apelos diários do presidente americano, o Senado americano vota o plano de US$ 700 bilhões, mas com algumas modificações, como isenções fiscais, aumento das garantias de depósitos bancários particulares e a limitação nas remunerações de executivos de bancos beneficiados pelo pacote. O projeto aprovado na casa tinha cerca de 400 páginas, contra 100 páginas do original que foi rejeitado pelos representantes dois dias antes.

As medidas seriam mais tarde, no dia 3 de outubro, referendadas pela Câmara de Representantes e sancionadas no mesmo dia pelo presidente americano.

Apesar de celebrado, o pacote não gera estabilidade nas bolsas de valores e requer medidas adicionais. Como parte da liberdade para destinar os recursos conforme a situação exigisse, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, anunciou, na esteira de países europeus, que US$ 250 bilhões dos US$ 700 bilhões seriam usados pelo governo americano para recapitalizar os bancos do país - medida que foi aceita de início por nove grandes instituições financeiras dos EUA.

A reação européia

Vendo a situação nos mercados mundiais piorarem, na esteira de uma sucessão de quebras de bancos, em setembro, e do efeito quase nulo do pacote dos Estados Unidos sobre as bolsas de valores, os países europeus começaram a trabalhar em medidas mais efetivas contra a crise financeira.

Inicialmente, foram tomadas medidas isoladas por alguns países, como a garantia ilimitada de todos os depósitos, papéis e dívidas dos bancos da Irlanda, concedida em 30 de setembro pelo governo do país.

A atitude irlandesa colocou outros países europeus sob pressão, pois a extensão das garantias aos depósitos particulares poderia gerar um efeito dominó, visto que na União Européia (UE) a circulação de capital é livre e as pessoas poderiam simplesmente retirar seu dinheiro e depositá-lo em países com as maiores garantias, complicando ainda mais a liquidez dos já combalidos bancos do continente.

O caráter integrado da economia e do sistema financeiro, conjugado com a ausência de uma autoridade comum, levou os países do bloco a manifestaram a intenção de tomar medidas em comum para amenizar a turbulência.

Depois da Irlanda, o Reino Unido anunciou, no dia 8 de outubro, um plano de 50 bilhões de libras para recapitalizar os bancos do país.

Sob pressão do efeito abaixo da expectativa do pacote americano e reunidos em Paris, no dia 12 de outubro, os líderes dos 15 países que adotam o euro como moeda decidiram, além de garantir os empréstimos interbancários, recapitalizar os bancos do continente e assegurar que nenhuma instituição financeira quebrasse.

Os efeitos no Brasil

O agravamento da crise de crédito no exterior começou a ter reflexos nas economias emergentes, que antes eram tidas como "blindadas" contra a crise. No Brasil, em 24 de setembro, o Banco Central (BC) tomou sua primeira medida. A autoridade monetária brasileira adiou a implementação de um recolhimento compulsório, a ser feito em títulos federais, sobre leasing.

No começo de outubro, em face de uma retração mais severa de crédito, o BC decidiu flexibilizar a regra do recolhimento compulsório para depósitos bancários a prazo - apontada pelos bancos como justificativa para o spread bancário (diferença entre os juros de captação do dinheiro pelo banco e os que são cobrados a empresas e pessoas físicas). Na época, a medida foi apontada como capaz de irrigar a economia com até R$ 23,5 bilhões.

Dias mais tarde, o Banco Central modificou novamente as regras, autorizando as instituições financeiras a abater do volume do compulsório o valor das carteiras de crédito que venham a adquirir de outros bancos pequenos e médios (com patrimônio de referência de até R$ 2,5 bilhões).

Em face de uma queda de 15% no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em 6 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião Conselho Político da Coalizão (que reúne sua base de apoio no Congresso Nacional), decidiu editar uma medida provisória permitindo ao Banco Central comprar a carteira de crédito de bancos pequenos.

A medida serviria para evitar que as instituições financeiras, caso ocorressem problemas de liquidez, tenham de vender suas carteiras e preços irrisórios e assim evitar quebras como as vistas nos Estados Unidos.

No dia 13 de outubro, o BC editou nova circular, pré-disponibilizando de forma integral os recursos referentes a alguns recolhimentos compulsórios de depósitos bancários. A medida, com impacto potencial de R$ 100 bilhões, ficou condicionada às necessidades do mercado.

No dia seguinte, a autoridade monetária reduziu a alíquota do recolhimento compulsório sobre depósitos à vista de 45% para 42% - ação com impacto estimado de R$ 3,6 bilhões.

Além dos reflexos na concessão de crédito, o agravamento da crise financeira também trouxe turbulência na cotação do dólar ante o real. A moeda americana teve alta de cerca de 50% em relação à brasileira no espaço de dois meses (agosto, setembro e começo de outubro).

A escassez de dólares no mercado forçou uma atuação do BC, que passou a vender moeda das reservas internacionais, contratos futuros e com compromisso de recompra para tentar estancar a alta da divisa ante o real.

Bolsas registram perdas históricas

A venda de papéis atrelados ao mercado subprime, por parte dos bancos, como opções de investimento, trouxe pânico às bolsas de valores pelo mundo após o colapso deste segmento imobiliário, ocorrido principalmente nos Estados Unidos.

O agravamento da crise levou o Dow Jones, principal índice da bolsa de Nova York, a acumular perdas de cerca de 30% em 2008, além de quebrar dois recordes históricos: maior queda em pontos para um só dia (777,68 em 29 de setembro) e maior queda percentual desde o crash de 1987 (7,87% em 14 de outubro).


No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) perdeu a euforia com a conquista do investment grade, por parte do País, no meio do ano. De seu pico, em 20 de maio, aos 73.516 pontos, o índice perdeu 50,49% até o fechamento do dia 17 de outubro, aos 36.399 pontos.


O vai-e-vem das expectativas, levadas pelos anúncios de pacotes de resgate do sistema financeiro pelo mundo, levou a bolsa brasileira a ter uma alta de 14,66%, em 13 de outubro, a cair 11,39% dois dias depois.

A pressão foi sentida em outros mercados, como o de Tóquio – também fortemente ligado a empresas exportadoras, onde a bolsa teve, em 8 de outubro, uma queda de 9,38% - a segunda maior da história. Na semana seguinte, em 16 de outubro, a bolsa japonesa voltou a tombar e a queda de 11,4% passou a ser a segunda maior do índice.


A crise financeira também teve reflexos na cotação do preço do petróleo, que, em 2008, tinha batido uma série de recordes históricos, chegando ao patamar de US$ 140. Com os temores de redução na demanda pela commodity, o barril passou a ser negociado próximo do patamar dos US$ 70 por barril, metade do pico de 2008.



Então de maneira geral, podemos concluir que tudo começou com a inadimplência no mercado de financiamento de imóveis dos EUA, o problema já era comum e teve o seu agravamento acompanhado de perto por especialistas, que preferiram pagar para ver do que tomar as devidas providências. Bom no final de tudo, o que vai restar é mais gente com dívidas por conta dos prejuízos adquiridos com os investimentos em ações e nos papeis furados de Wall Street.


Fico por aqui...

terça-feira, outubro 21, 2008

Padrões Recomendados de Nomenclatura Borland

Introdução

Este manual tem por finalidade definir padrões de desenvolvimento, no que diz respeito a nomenclatura e melhores práticas, aos elementos a serem utilizados nos projetos que utilizarem Borland Delphi para Windows 32 bits.

1. Estilos de Capitalização

Existem três tipos de convenções de nomenclatura. São eles: Pascal Case, Camel Case e Upper Case. Em todas as convenções se refere ao uso de maiúsculas ou minúsculas nos nomes. Todas se aplicam a nomes formados por várias palavras.

1.1. Pascal Case

A primeira letra do identificador e as primeiras letras das palavras subseqüentes são maiúsculas.
Exemplo:

BackColor


1.2. Camel Case

A primeira letra da primeira palavra é em minúscula, e as demais palavras subseqüentes iniciam com maiúscula.
Exemplo:

backColor


1.3. Upper Case

Todas as letras são maiúsculas. Usada somente para constantes.
Exemplo:

CHAVE_CRIPTOGRAFIA = String(‘#F$%A&DH’);


2. Tabela de Regras de Capitalização

Tipo
Estilo
Obrigatório
Classes
PascalCase
TClienteCadastro (Utilizar T no início)
Eventos
PascalCase
ValueChange
Variáveis
PascalCase
RedValue
Interface
PascalCase
IDisposable
Métodos
PascalCase
ConverteValor()
Nome de Unit
PascalCase
ClienteCadastroForm.pas
Propriedade
PascaCase
BackColor
Propriedade Public
PascalCase
RedValue
Parâmetro de Métodos
PascalCase
ANomeParametro
Propriedade Protected
PascalCase
RedValue
Propriedade Private 
PascalCase
DomainUser
Constantes
UpperCase
CODIGO_SISTEMA
Numeradores
camelCase
(stAberto, stFechado, stDesconhecido)

3. Padrão de Nomenclatura

Nomear corretamente objetos, componentes, arquivos, pastas, enfim, elementos em geral, é muito importante para um bom entendimento do projeto como um todo. Um simples arquivo nomeado errado, ou sem um padrão definido, pode confundir e prejudicar uma futura manutenção. Portanto, questões importantes devem ser consideradas na nomenclatura do projeto:
· Não utilize notação húngara. A notação é útil somente para nomear componentes e, mesmo assim, quando existe a necessidade de identificação facilitada do mesmo;
· Coloque nomes da forma mais clara possível, visando facilitar a compreensão da finalidade;
· Em nomes compostos, faça combinações entre caracteres maiúsculos e minúsculos para PascalCase;
· Utilize abreviações com responsabilidade, e conforme a necessidade;
· Utilize nomes em português;
· Não utilize espaços, acentos, cedilhas, sublinhas ou caracteres especiais, mesmo que o contexto do que está sendo nomeado permita.

3.1. Classes

3.1.1. Classes Objeto

· Nomeie classes objeto com nomes/substantivos;
· Use PascalCase;
· Não use prefixo de classe (por exemplo: CFTP);
· Utilize “T” no início do nome da declaração da classe;
· Não use o caractere de sublinha (_).
Exemplos:
TUsuario = Class;
TUsuarioPadrao = TUsuario;
TUsuarioBasico = TUsuario;

3.2. Interfaces

· Nomeie interfaces com substantivos ou adjetivos que descrevem o comportamento;
· Use PascalCase;
· Não use o caractere de sublinha (_);
· Coloque a letra I como prefixo, para indicar que o tipo é uma interface;
· Use nomes similares quando definir pares de classes/interfaces, onde a classe é uma implementação padrão das interfaces. O nome deve diferir apenas com a letra I, que é o prefixo do nome da interface.
Exemplos:
IUsuarioBase = Interface
TppInterfacedObject = class(TObject, IUnknown)

3.3. Parâmetros

· Use nomes de parâmetros descritivos. Nomes de parâmetros devem ser descritivos o suficiente para que se possa, baseado no nome do parâmetro e seu tipo, determinar o que o parâmetro significa;
· Use PascalCase;
· Use nomes baseados no significado do parâmetro e não baseados no tipo do parâmetro;
· Não use parâmetros reservados (por exemplo: params, args, etc);
· Não use notação Húngara.
Exemplos:
procedure FormataNumero(AValor : Inteiro);
function FormataNumero(AValor : Inteiro) : Integer;

3.4. Variáveis

· Nomeie Variáveis usando substantivos;
· Use PascalCase;
· Nunca utilize o caractere de sublinha (_);
· Quando for variável declarada na interface, utilize “F” no início do nome.
Exemplos:

Private

FNomeUsuario : String;

FSenhaUsuario : String;

Public

FNomeEmpresa : String;

End;



Declaração em métodos:

Procedure ProcessaUsuario(ACodigoUsuario : Integer);

var

ValorTemporario : Integer;

NomeUsuario : String;

begin

//

end;


3.5. Propriedades

· Nomeie propriedades usando substantivos;
· Use PascalCase;
· Considere ter uma propriedade com o mesmo nome do tipo;
· Quando declarar uma propriedade com o mesmo nome do tipo, defina o mesmo tipo da propriedade;
· Não utilize o “T” no início do nome, “T” é utilizado apenas na declaração de tipos.
Exemplos:

private

FNomeUsuario : String;

public

property NomeUsuario : String read FNomeUsuario write FNomeUsuario

3.6. Nome para Arquivos (Units)

· Use PascalCase para nomear arquivos;
· Para formar o nome, utilize o nome da funcionalidade, o tipo da funcionalidade, e o tipo de formulário (form) que você está utilizando (caso esse arquivo seja de um formulário).
Exemplos de formulários:
CategoriaCadastroForm.pas
UsuarioListaForm.pas
EntradaForm.pas
UsuarioPesquisaForm.pas

3.7. Prefixo para Objetos de Interface

· Esses objetos ainda seguem a notação húngara;
· Use as abreviações, nas tabelas a seguir, como prefixo dos objetos;
· Use CamelCase para nomear objetos de interface;
· Utilize a seguinte regra: Três consoantes + Nome do Objeto. Exemplos:
- Query da tabela Banco à qryBanco;
- ClientDataSet da tabela Banco à cdsBanco;
- DataSource ligado ao ClientDataSet à dsrBanco.
Exemplos:
TButton = btnNomeBotao; (Tentar não repetir consoantes).
TADOQuery = qryNomeQuery;
TSpeedButton = sbtNomeBotao;
TActionList = alsNomeActionList;

3.8. Prefixo para Formulários (Form) e Módulos de Dados (DataModule)

· Use CamelCase;
· Form = utilizar “frm” + o nome da funcionalidade;
· DataModule = utilizar “dmd” + o nome da funcionalidade.

Exemplos para DataModule:
dmdClienteProcesso : TDataModule;
dmdClienteCadastro : TDataModule;
dmdPessoaUsuarioCadastro : TDataModule;

Exemplos para Form:
frmClienteProcesso : TFom;
frmClienteCadastro : TForm;
frmPessoaUsuarioCadastro : TForm;

4. Endentação

A endentação citada é sobre o número de espaços entre os níveis de tabulação. Utilize como padrão 2 espaços. Este padrão pode ser configurado na janela de opções do Borland Delphi.

Evite escrever linhas com mais de 80 posições entre espaços e caracteres. A idéia é facilitar a compreensão do código e, se possível, visualizar a linha inteira em seu editor de código. Caso alguns trechos de código fiquem muito extensos, poderá ser feita a quebra da linha, entretanto é necessário seguir os seguintes princípios:
· Quebrar a linha após uma vírgula;

· Quebrar a linha após um operador;

· Alinhar a nova linha no início da expressão no mesmo nível da linha anterior.
Exemplos:

calculaArea(expr1, expr2, expr3,

expr4, expr5);

ou

var := a *b / (c - g + f) +

4 * z;


Outra questão importante é a utilização de espaços em branco para endentação. Utilize espaços em branco para endentação, nunca use tabulação!

5. Comentários

Os comentários são muito importantes, tanto para relembrar você como para orientar outra pessoa sobre a manutenção do código fonte. Comente tudo que puder, da seguinte forma:
· Utilize as duas barras “//” para comentar trechos de código;
· Utilize “{}” para comentar blocos.

5.1. Cabeçalho de Arquivos (Units)

Comentários de cabeçalho são importantes para saber quem foi o responsável pelo desenvolvimento e as alterações aplicadas na unit. Portanto:
· Descreva o propósito da unit;
· Coloque o nome do programador responsável pelo desenvolvimento inicial da unit;
· Coloque o nome do analista responsável;
· O item Revisões será utilizado quando for feita uma manutenção na unit;
· Comentários adicionais são importantes caso as alterações efetuadas nessa unit possam afetar alguma outra funcionalidade do sistema.





Exemplo:
(*------------------------------------------------------------------
Propósito da Unit:
Programador: Data: ??
Analista Responsável:
Revisões:
Programador:
Data: Descrição da Revisão
Comentários adicionais:
------------------------------------------------------------------*)

5.2. Cabeçalho de Métodos

Ao descrever o cabeçalho de um Método:
· Utilize comentário de bloco;
· Não seja detalhista, tente ser objetivo em seu comentário;
· Comente sobre os parâmetros, caso hajam.
Exemplo:
{-------------------------------------------------------------------
* Propósito do Método: Exibir uma mensagem de Pergunta utilizando MessageBox
*
* Utilização dos parâmetros:
ATitulo = Titulo da Mensagem (Caption).
AMensagem = Mensangem que ira aparecer no corpo do MessageBox.
Result = Retorna True caso seja selecionado a opção Sim no MessageBox.
* Autor / Data: Everson R. Novka 09/06/2006
*------------------------------------------------------------------}
class function TFWMensagem.Pergunta(const ATitulo,
AMensagem: String): Boolean;
begin
Result := (MessageBox(0, PChar(AMensagem), pChar(ATitulo),
MB_ICONQUESTION or MB_YESNO or MB_DEFBUTTON2) = idYes);
end;

5.3. Comentários dentro de métodos

· Utilize “//” para comentários de apenas um linha;
· Utilize comentário em bloco ( { ... } ) somente em rotinas para comentários de mais de uma linha, a questão visual é fundamental para um melhor entendimento.
Exemplo:
function TfrmMovPontoManual.tbKeyIsDown(const key: integer): boolean;
begin
//Retorna se a tecla especificada está pressionada.
//Gislaine - 26/09/2005
Result := GetKeyState(Key) and 128 > 0;
end;
}

Fonte: www.delphi.eti.br